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Pedras nos Rins / Cálculo Renal
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1. O que é uma pedra nos rins?
Pedra nos rins, ou cálculos, ou pedras renais, ou litíase renal, são depósitos minerais que se formam dentro nos rins e podem estar presentes em várias partes das vias urinárias.
A urina tem vários resíduos dissolvidos nela. Normalmente, esses produtos químicos são eliminados na urina pelo rim.
Na maioria das pessoas, ter líquido suficiente dilui os produtos químicos na urina e impedem a formação de uma pedra.
Consulte um médico urologista especialista para recomendações específicas de tratamento.
2. Como se formam as pedras nos rins?
Quando há grande volume de resíduos em muito pouco líquido, os cristais começam a se formar.
Os cristais atraem outros elementos e se unem para formar um sólido que aumentará, a menos que seja expelido do corpo pela urina.
Eles se iniciam como partículas microscópicas e se desenvolvem com o passar do tempo até formarem os cálculos. O termo médico para este problema é nefrolitíase ou urolitíase.
Os cálculos podem ser tão pequenos quanto grãos de areia e serem eliminados do organismo na urina sem causar qualquer desconforto, como também podem ser do tamanho de uma ervilha ou até maiores, causando sintomas bem incômodos.
Embora alguns destes cálculos sejam tão grandes que não se desprendem dos rins, outros conseguem migrar pelo fino canal que liga o rim à bexiga, chamado ureter, onde eles podem ficar retidos e causar obstrução.
Os cálculos renais obstrutivos podem causar muitos sintomas diferentes, incluindo dor extrema (cólica renal, dor no rim), interrupção ou diminuição do fluxo de urina (anúria ou oligúria, respectivamente) e sangramento das paredes das vias urinárias (hematúria).
3. Quais as causas das pedras nos rins?
Há vários tipos diferentes de cálculos (pedra), e uma variedade de razões pelas quais eles se formam.
As causas possíveis incluem beber muito pouca água, exercício (muito ou pouco), obesidade, cirurgia para perda de peso ou comer alimentos com muito sal ou açúcar. Infecções e histórico familiar podem ser importantes em algumas pessoas.
Comer muita frutose se correlaciona com o aumento do risco de desenvolver uma pedra nos rins. A frutose pode ser encontrada no açúcar de mesa e no xarope de milho com alto teor de frutose.
4. Quão comuns são as pedras nos rins?
Conhecido como pedra nos rins ou litíase renal, o cálculo renal tem se tornado cada vez mais frequente, e acomete tanto homens quanto mulheres, principalmente a partir da 3ª década de vida.
A cada ano, mais de meio milhão de pessoas vão às urgências por problemas de cálculos renais. Estima-se que uma em cada dez pessoas tenha uma pedra nos rins em algum momento de suas vidas.
O risco ao longo da vida de pedras nos rins é de cerca de 19% nos homens e 9% nas mulheres.
Outras doenças como pressão alta, diabetes e obesidade podem aumentar o risco de pedras nos rins.
5. Quais são os tipos mais comuns de pedras nos rins?
A grande maioria dos cálculos são compostos de oxalato e/ou fosfato de cálcio (80%), seguidos pelos de infecção urinária (10%), pelos de ácido úrico (7%), terminando pelos menos frequentes como os de cistina e os medicamentosos.
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Oxalato de cálcio: o tipo mais comum de pedra nos rins, criado quando o cálcio se combina com o oxalato na urina. Ingestão inadequada de cálcio e líquidos, bem como outras condições, podem contribuir para a sua formação.
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Ácido úrico: este é outro tipo comum de pedra nos rins. Alimentos como carnes de órgãos e mariscos têm altas concentrações de um composto químico natural conhecido como purinas. A alta ingestão de purina leva a uma maior produção de urato monossódico, que, nas condições certas, pode formar pedras nos rins. A formação desses tipos de pedras tende a ocorrer nas famílias.
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Estruvita: essas pedras são menos comuns e são causadas por infecções no trato urinário superior.
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Cistina: essas pedras são raras e tendem a aparecer em famílias.
6. Quais são os sintomas de uma pedra?
As pedras geralmente se formam nos rins e quando estão nesse órgão, não costuma provocar sintomas.
Algumas pedras são tão pequenas quanto um grão de areia, outras são maiores podendo até chegar ao tamanho de uma ervilha e mais raramente a uma bola de golfe.
Quando o cálculo se desloca, porém, ele alcança o ureter, canal que liga o rim a bexiga e obstrui a drenagem de urina.
Isso provoca dilatação do ureter e do rim, causando dor extremamente forte, chamada cólica renal, uma dor intensa em ambos os lados da parte inferior das costas dor mais vaga ou dor de estômago que não desaparece.
Além da dor, podem ocorrer também:
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Náuseas;
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Vômitos;
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Sudorese;
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Sangue na urina; urina mais escura e avermelhada
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Dor ao urinar;
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Sensação de bexiga cheia, mesmo já tendo urinado.
Na maioria dos casos, as pedras nos rins passam sem causar danos - mas geralmente não sem causar muita dor.
Os analgésicos não opiódes e anti-inflamatórios não esteroidais, podem ser o único tratamento necessário para pequenas pedras.
Pode ser necessário outro tratamento, especialmente para aquelas pedras que causam sintomas duradouros ou outras complicações.
Em casos graves, no entanto, a cirurgia pode ser necessária.
7. O que devo fazer se tiver esses sintomas e achar que tenho uma pedra no rim?
Consulte um médico urologista especialista o mais rápido possível.
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Você pode ser solicitado a beber líquido extra na tentativa de remover a pedra na urina.
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Ou, a pedra pode precisar ser removida com a cirurgia.
8. Como as pedras são diagnosticadas?
O diagnóstico de uma pedra nos rins começa com uma história médica, exame físico e exames de imagem.
Seu médico urologista especialista vai querer saber o tamanho exato e a forma das pedras nos rins.
Isso pode ser feito com uma tomografia computadorizada de alta resolução dos rins até a bexiga ou um raio-x abdominal simples que mostrará o tamanho da pedra e o raio-x abdominal é frequentemente obtido pelos cirurgiões para determinar se a pedra é adequada para o tratamento de ondas de choque.
O raio-x abdominal pode ser usado para monitorar sua pedra antes e após o tratamento, mas a tomografia computadorizada é geralmente preferida para o diagnóstico.
Em algumas pessoas, os médicos também solicitam um pielograma intravenoso ou PVP, um tipo especial de raio-X do sistema urinário que é obtido após a injeção de um contraste.
A saúde dos seus rins será avaliada por exames de sangue e urina. Sua saúde geral e o tamanho e a localização da sua pedra serão considerados, para seu médico urologista especialista decidir como tratar sua pedra.
Mais tarde, seu urologista especialista vai querer encontrar a causa da pedra. A pedra será analisada depois que sair do seu corpo e seu médico testará seu sangue em busca de cálcio, fósforo e ácido úrico.
O médico também pode solicitar que você colete sua urina por 24 horas para testar o cálcio e o ácido úrico.
9. Por que o médico precisa examinar o conteúdo da pedra do rim?
Existem quatro tipos de pedras. Estudar a pedra pode ajudar a entender por que você a possui e como reduzir o risco de outras pedras. O tipo mais comum de pedra contém cálcio.
O cálcio é uma parte normal de uma dieta saudável.
O rim geralmente remove cálcio extra que o corpo não precisa. Muitas vezes, as pessoas com pedras mantêm muito cálcio.
Este cálcio combina-se, no rim, com resíduos como oxalato para formar uma pedra. A combinação mais comum é chamada de oxalato de cálcio.
Os tipos menos comuns de pedras são: pedras relacionadas à infecção, contendo magnésio e amônia chamadas pedras de estruvita e pedras formadas a partir de cristais de urato monossódico, chamadas pedras de ácido úrico, que podem estar relacionadas à obesidade e a fatores alimentares. O tipo mais raro de pedra é uma pedra de cistina que tende a correr nas famílias com histórico.
10. Existem consequências a longo prazo de ter uma pedra nos rins?
Pedras nos rins aumentam o risco de desenvolver doença renal crônica. Se você teve uma pedra, corre o risco de ter outra pedra.
Aqueles que desenvolveram uma pedra correm um risco de aproximadamente 50% de desenvolver outra dentro de 5 a 7 anos.
11. Dieta para pedra nos rins: O que posso fazer para diminuir o risco?
Beber bastante líquido ajudará a manter sua urina menos concentrada com resíduos. A urina mais escura é mais concentrada; portanto, sua urina deve aparecer em amarelo muito claro para limpar se você estiver bem hidratado.
A maior parte do líquido que você bebe deve ser água. A maioria das pessoas deve beber mais de 12 copos de água por dia. (dois litros de água por dia). Água é melhor que refrigerante, bebidas esportivas ou café / chá. Se você se exercita ou se está quente lá fora, deve beber mais.
O açúcar e o xarope de milho com alto teor de frutose devem ser limitados a pequenas quantidades.
Coma mais frutas e vegetais, o que torna a urina menos ácida. Quando a urina é menos ácida, as pedras podem ser menos capazes de se formar.
A proteína animal produz urina com mais ácido, o que pode aumentar o risco de pedras nos rins.
Você pode reduzir o excesso de sal em sua dieta.
Quais alimentos são ricos em sal?
Todo mundo pensa em batatas salgadas e batatas fritas. Aqueles raramente devem ser comidos. Existem outros produtos salgados: carnes de sanduíche, sopas enlatadas, refeições embaladas e até bebidas esportivas.
Você deve tentar atingir um peso normal se estiver acima do peso.
Porém, dietas com alto teor de proteína para perda de peso, que incluem grandes quantidades de proteína animal, bem como dietas intensivas, podem aumentar o risco de formação de cálculos. Você precisa de proteína adequada, mas precisa fazer parte de uma dieta equilibrada.
Procure orientação de um nutricionista ao iniciar uma dieta para perda de peso ou quaisquer intervenções dietéticas para reduzir o risco de pedras nos rins.
Não fique confuso sobre ter uma pedra "cálcio".
Os produtos lácteos têm cálcio, mas na verdade ajudam a prevenir cálculos, porque o cálcio se liga ao oxalato antes que ele entre nos rins. Pessoas com a menor ingestão de cálcio na dieta têm um risco aumentado de pedras nos rins.
Uma pedra pode se formar a partir de sal, resíduos de proteínas e potássio. O tipo mais comum de pedra nos rins é uma pedra de oxalato de cálcio.
A maioria das pedras nos rins é formada quando o oxalato, um subproduto de certos alimentos, se liga ao cálcio quando a urina é produzida pelos rins. O oxalato e o cálcio aumentam quando o corpo não tem líquidos suficientes e também tem muito sal.
Com base nos exames de sangue e urina, seu médico determinará quais tipos de alterações na dieta são necessários no seu caso particular.
Algumas substâncias à base de plantas são promovidas como ajudando a prevenir pedras. Você deve saber que não há evidências médicas publicadas suficientes para apoiar o uso de qualquer erva ou suplemento na prevenção de pedras.
Consulte o seu médico urologista especialista e / ou um nutricionista registrado para fazer alterações na dieta se você tiver uma pedra ou acha que pode estar em maior risco de contrair uma pedra nos rins.
Para guiá-lo, eles precisam conhecer seu histórico médico e os alimentos que você come.
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Aqui estão algumas perguntas que você pode fazer:
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Que alimento pode causar uma pedra nos rins?
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Devo tomar suplementos vitamínicos e minerais?
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Quais bebidas são boas escolhas para mim?
12. As crianças têm pedras nos rins?
Pedras nos rins são encontradas em crianças a partir dos 5 anos. As duas razões mais importantes não são beber bastante líquido e comer alimentos ricos em sal.
Existem outros alimentos salgados: sanduíches, sopas enlatadas, refeições embaladas e até algumas bebidas esportivas.
Refrigerantes e outras bebidas açucaradas também podem aumentar o risco de pedras se contiverem xarope de milho com alto teor de frutose.
Cálculo renal tratamento
13. Como são tratadas as pedras nos rins?
O tratamento para pedras nos rins é semelhante em crianças e adultos.
O tratamento em condição não emergencial dos cálculos renais ( especialmente calicinais, não obstrutivos) pode ser conservador.
Não se tem definido na literatura o tamanho de corte a partir do qual cálculos calicinais assintomáticos e não obstrutivos devam ser ativamente tratados.
Acredita-se que o comportamento do cálculo em seguimento semestral com exame de imagem pode ser um bom indicador: cálculos estáveis podem ser observados e aqueles em rápido crescimento podem demandar intervenção.
Você será solicitado a beber muita água, evitar sal e carne vermelha, ingesta de frutas cítricas, legumes e verduras e não ter dieta hipocálcica; além de fazer atividade física regular.
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Os cálculos ureterais com potencial de eliminação espontânea (cálculos 10 mm de diâmetro) em pacientes orientados e sem sinais de complicação ( infecção, dor incontrolável ou insuficiência renal) podem ser inicialmente tratados de maneira conservadora.
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Neste cenário, a terapia medicamentosa expulsiva ( T M E) pode ser indicada. Estudos comprovam que pacientes com cálculos ureterais tratados com alfabloqueadores eliminam seus cálculos com mais rapidez e menos sofrimento quando comparados a pacientes tratados conservadoramente sem estas medicações.
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Mas se for muito grande, ou se bloquear o fluxo de urina, ou se houver um sinal de infecção, será removido com cirurgia.
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A litotripsia por ondas de choque é um procedimento não invasivo que utiliza ondas sonoras de alta energia para explodir as pedras em fragmentos que são mais facilmente distribuídos na urina.
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Na ureteroscopia, um endoscópio é inserido através do ureter para recuperar ou aniquilar a pedra com laser.
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Raramente, para pedras muito grandes ou complicadas, os médicos usam nefrolitotomia percutânea / nefrolitotripsia.
Este material não constitui orientação médica. Destina-se apenas a fins informativos. Consulte um médico para recomendações específicas de tratamento.